Chernobyl: por fim, o que causou o pior incidente nuclear da História? Twitter. “Assisti Chernobyl ontem, todavia algo neste momento me assola: quais reatores são usados nas usinas de Angra 1 e 2?”, citou outra. Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares do Brasil e subsidiária da Eletrobras, controlada pelo governo federal.
Como, deste modo, é a criação de energia nuclear no Brasil? Por que as usinas estão localizadas em Angra dos Reis, área turística com floresta e mar exuberantes entre São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades mais populosas do Brasil? E quais são as medidas de segurança tomadas para evitar um acidente nuclear, como o retratado pela série produzida pela HBO? Angra um entrou em operação comercial em 1985 e, Angra 2, em 2001. A construção de uma terceira usina, Angra 3, foi iniciada há 35 anos, tem 62% das obras executadas, no entanto nos dias de hoje o canteiro localiza-se paralisado.
A instalação das usinas em Angra levou em conta propriamente a proximidade tal do Rio como de São Paulo. Desta maneira, é mais fácil transportar a energia produzida para os grandes centros de consumo. Ademais, estar perto do mar é respeitável, por causa de é preciso muita água pra resfriar o sistema – vale narrar que essa água não entra em contato com a radioatividade. Numa usina nuclear, a energia é gerada pelo recurso de fissão nuclear do urânio – ou melhor, a quebra dos átomos – que acontece dentro de uma estrutura chamada de reator.
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Uma pequena pastilha de urânio enriquecido, com o tamanho de uma bala, é qualificado de gerar a mesma eletricidade que vinte e dois caminhões tanques de óleo diesel. O combustível usado no reator é formado por centenas dessas pastilhas. É um material radioativo, que se torna ainda mais radioativo com o processo de fissão. Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo Guimarães, “a prática da indústria prevê uma promessa de imprevisto severo, com liberação de equipamento radioativo pro ambiente, na ordem de um a cada um milhão de anos”.
O físico e mestre em engenharia nuclear Luiz Pinguelli Rosa, professor emérito do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ, reconhece que existem numerosos dispositivos para evitar que instrumento radioativo vaze para o meio ambiente. As usinas brasileiras são de um tipo distinto de Chernobyl. O reator usado em Angra um e Angra 2 é chamado PWR, onde o procedimento de fissão é sob moderação com água pressurizada.
É o tipo de reator mais utilizado no mundo. Já o reator de Chernobyl usava grafite para controlar o modo. Depois de uma explosão de vapor, o grafite incendiou, enviando radioatividade para atmosfera. O fogo demorou oito dias para ser sob moderação. Há uma série de procedimentos de segurança para impossibilitar que uma explosão como essa ocorra.