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SÃO PAULO – Cupido, o deus romano do afeto, ficou conhecido por despertar a paixão nas pessoas. Segundo a mitologia romana, os alvos de tuas flechadas ficavam com o coração acelerado, as mãos frias e uma vontade imensa de passar o tempo todo próximo à pessoa amada. Além dos sintomas químicos e psicológicos do carinho, logo um casal localiza outras alterações bem mais perceptíveis pela existência cotidiana. Os hábitos e a rotina se transformam gradualmente quando uma pessoa deixa de ser solteiro e embarca na existência a 2 – o que tem impactos essenciais nas finanças pessoais. Mas quem gasta mais: solteiros, namorados ou casados?

Muita gente acredita que o gasto das baladas dos solteiros é exorbitante além da medida para ser batido. Outros dizem que a flechada do cupido equivale a uma facada no bolso, principalmente quando se cria o costume de mimar a pessoa amada com presentes caros. Os casados, por tua vez, terão mais gastos com automóveis melhores, um imóvel e, quem sabe um dia, dependentes.

Para os especialistas ouvidos pela Revista InfoMoney, os diferentes momentos da vida implicam em despesas bem distintas, e a fase mais cara vai precisar do estilo de qualquer um. O sócio-diretor da Praxis Business, Maurício Galhardo, diz que todas as opções têm prós e contras. “Para os solteiros, fazer uma análise de tuas finanças é primordial porque, como eles não necessitam prestar contas a ninguém, a oportunidade de errar e encerrar gastando muito é maior”, explica. Já os namorados controlam melhor os gastos um do outro e começam a tomar novas decisões conjuntas. Na existência de casado, o controle é ainda maior, e, em alguns casos, será fundamental fazer uma verdadeira prestação de contas ao cônjuge.

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De forma geral, os solteiros gastam mais dinheiro com festas, bebidas, alimentação, lazer, cultura, estudos e viagens. O professor Samy Dana, da FGV (Fundação Getulio Vargas), ressalta que os gastos com baladas são maiores pelo motivo de os serviços estão muito caros, principalmente nas grandes cidades. Vinte por uma latinha de cerveja.

1.000 numa noitada. “Como bebidas, estacionamentos e corridas de táxi são caros, as pessoas acabam gastando muito mais”, diz o professor. A educadora Rafaella Torres diz que sentiu isso na pele quando acababou um namoro. “Com certeza gasto mais e economizo menos imediatamente que estou solteira”, alega. A extenso vantagem da existência a um é poder optar sozinho os gastos, sem ter que consultar ninguém antes de adquirir algo.

É menos difícil se planejar e priorizar o que realmente importa. Os gastos também são concentrados em si mesmo. “Meu dinheiro neste momento é mais usado em favor próprio. Antes eu gastava muito presenteando meu ex-namorado e os familiares dele em datas especiais”, diz a jornalista Chiara Rodrigues. A decisão de economizar bem como é individual.

Alguém mais cauteloso, que pensa no futuro, não terá de convencer ninguém de que é hora de enxugar despesas supérfluas. O economista Victor Soares, tendo como exemplo, diz que consegue poupar entre 30% e 50% do salário mensalmente. Para viver um extenso amor “é muito obrigatório ter em visibilidade um crédito de rosas no florista”, agora dizia o poeta Vinicius de Moraes.